A diabetes gestacional assim como os demais tipos de diabetes (diabetes tipo I e tipo II) tem vindo a aumentar, chegando a ser um dos principais problemas que ocorrem na gravidez. Na maioria das vezes, ocorre da incapacidade funcional do organismo em compensar a aumentada resistência à insulina (fisiológica) que ocorre na gravidez.

A glicose é a fonte energética preferencial do feto, constantemente captada por ele em velocidade crescente para atender as exigências do seu crescimento.

Como não há passagem da insulina materna para o feto, a partir da 12ª semana gestacional o feto sintetiza a sua própria insulina para poder utilizar a glicose. É fundamental que a glicemia adequada da mãe seja mantida sob controle.

Quando não tratada a diabetes gestacional aumenta o risco de morbimortalidade perinatal, o risco de desencadeamento da obesidade, diabetes e problemas cardiovasculares na vida adulta. Portanto, o equilíbrio nutricional e um comportamento alimentar que mantenham uma alimentação regular a cada 2,5 horas em média, com pouca quantidade em cada uma, e principalmente, com a presença regular de fibras solúveis e insolúveis, como frutas e cereais integrais, são fundamentais para evitar tanto a hiperglicémia quanto a hipoglicémia.